quinta-feira, 16 de junho de 2016
PRIMAVERA SOUND PORTO 2016: UM BALANÇO
10 likes:
1. a ideia dos copos reutilizáveis, acabando em definitivo com a necessidade de limpeza dos recintos após cada concerto, promovendo a responsabilidade e o ambiente;
2. no nosso caso, 90 km em três dias, 3 idas e vindas de bicicleta Freixo-Parque da Cidade-Freixo serviram para lembrar concertos, canções, encontros e, acima de tudo, para relaxar e desanuviar;
3. a oferta alimentar ainda mais variada e diversificada, acrescentando ao evento um toque quase gourmet que agrada e surpreende nativos e estrangeiros;
4. a propósito, os gelados da Santini, um por dia "dá saúde e alegria";
5. o sistema de filmagem dos espectáculos que, finalmente, retirou da frente do palco os operadores e respectivas câmaras, libertando a visibilidade e dando primazia a quem merece - os artistas. Mas...;
6. ver e ouvir diferentes gerações e "tribos", sem excepção, cantar, soletrar ou acompanhar as canções dos Beach Boys no concerto mais emotivo do festival. Arrepios, alguns, good vibrations, muitas;
7. o incrédulo e sem jeito Will Toledo vagueando pelo palco no final do concerto dos Car Seat Headrest sem saber o que fazer para agradecer ao público! Saiu-lhe ao menos uma vénia;
8. a "band intro" dos Muggers por parte de Ty Segall... Hilariante;
9. em tantos concertos e que nos tenhamos apercebido, não houve nenhuma versão de Bowie nem de Prince. Cool;
10. o parque, a praia, o rio, a cidade... o Porto!
10 dislikes:
1. a "batalha das mochilas" oferta, um recuerdo que devia ser entregue no acto da troca da pulseira a todos os que comprassem, pelo menos, o passe geral. O "assalto" aos desgraçados dos miúdos que tiveram que as distribuir pareceu bullying infantil. Provinciano;
2. o recorrente erro de "tamanho" inapropriado à dimensão dos palco - Kiasmos e Moderat em versão "play" nos cenários maiores são só dois dos exemplos mais gritantes. Lembramos bem bandas como Suede, Mercury Rev, M83, The Walkmen ou The Rapture a quem coube encerrar a noite nos palcos principais e temos saudades;
3. o desgaste do tal espírito único do festival onde, cada vez mais, se fala em português da qualidade do vinho, das férias que se aproximam, se tiram selfies de flores na cabeça e o que interessa é... aparecer. A música, essa, é só um motivo ou nem isso;
4. a inconsistência do cartaz, o mais fraco das cinco edições, o que comprova a alínea de cima, já que este foi o ano com mais gente! As intenções futuras parecem, contudo, animadoras;
5. ver a TVI e a Rádio Comercial como parceiros media de um evento deste tipo revela, acima de tudo, que os cuidados postos nas primeiras edições do evento em seduzir pela diferença são agora esquecidos em nome de uma maior abrangência. Perigoso e que, a continuar, será fatal...;
6. as imagens com delay notório nos ecrãs, o que foi particularmente irritante quando o registo se centrava na vocalização das canções, sugerindo um playback foleiro. A rever;
7. os A.R. Kane ou o que resta deles... muito pouco;
8. uma leve sensação de pena dos Beach House;
9. o preço exorbitante de quase todo o merchandising à venda na tenda oficial, uma relação "qualidade - preço" disparatada;
10. o Presidente Marcelo não apareceu... oh!
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