Paisagens, devaneios, viagens ou memórias, juntaram-se como por simbiose sonora pela guitarra eléctrica que domina de forma hábil e virtuosa e a que juntou, em algumas canções, a voz para contar histórias que foi introduzindo num português colonial surpreendente e divertido. Parte delas, escolheu-as de "Locust Land", disco deste ano na Drag City que o confirma como um músico meticuloso e de uma sagacidade apreciável. O vibrante rasganço, já de pé, com que encerrou o serão entre muitas palmas, teve o condão de revalidar a obrigação de um regresso rápido e de bom caminho. Para o efeito, qualquer dia de um mês será sempre um dia de sorte...
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