Isto de fazer grandes discos aos setenta anos não está ao alcance de todos! Bruce Springsteen, ao jeito de Dylan ou McCartney, continua inflexível quanto à manutenção de uma fasquia de qualidade surpreendente que alia coragem a bom gosto num punhado de treze canções reunidas em "Western Stars", o 19º álbum de estúdio editado pela Columbia/Sony sexta-feira passada.
Ao longo do disco, há como um jogo de subtilezas orquestrais onde brilham, por vezes, os metais a lembrar os mestres Roy Orbison ou Bacharach, o "novato" Richard Hawley ou até a pop dos Last Shadow Puppets e no qual aquela voz cada vez mais marcante e segura conta, encantada, histórias do Oeste americano de forma a nos hipnotizar e fixar na escuta. À patrão, como só ele sabe e podia fazer!
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