quinta-feira, 24 de setembro de 2020

BLUE NOTE, A RE:INVENÇÃO!

A histórica editora Blue Note nascida em território americano há mais de oitenta anos é um daqueles casos, infelizmente cada vez mais raros, de saber envelhecer com estilo. Associada ao jazz dito tradicional e às suas modernas ramificações, a façanha da longevidade teve sempre no risco da prospecção artística e na sua efectiva utilidade, que ultrapassa continentes, géneros ou estilos, uma forma de estar.

Atenta à nova e excitante cena jazzística britânica, lançou recentemente o desafio a uma seleccionada panóplia de jovens artistas ingleses para reinventaram uma série de dezasseis clássicos incluídos em discos da própria casa editados desde os anos sessenta até aos anos dois mil, de Wayne Shorter, Herbie Hancock, Donald Byrne ou McCoy Tyner até Luduvico Navarre aka St Germain e o seu imprescindível "Tourist" (sim, é verdade, o álbum já saiu mesmo há vinte anos na Blue Note...).

O projecto recebeu o nome de Blue Note Re:imagined, tem edição em vinil azul e uma selecção de quatro 7" com metade das escolhas, eia, onde destacamos, na mesma rodela, a aditiva versão de Jorja Smith para "Rose Rouge" de St. Germain e de "Footprints" de Wayne Shorte a cargo do fundamental Ezra Collective.
     

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