Custa perceber como é que a cultura é um direito intermitente ao sabor de mais ou menos orçamentos quando há gente motivada a "fazer acontecer", públicos atentos e funcionais e artistas a responder aos desafios de forma tão interessada e pertinente.
No que aos concertos diz respeito, algumas das chamadas segundas cidades no norte litoral como Espinho, Aveiro, Braga ou Guimarães são verdadeiros faróis que iluminam um Porto adormecido e caduco e sem um único festival de música auto-produzido de referência (excepção ao gigante Primavera Sound).
Entre o aumento exponencial do turismo, do raio da oferta gastronómica ou do suposto "aumento do gasto com a cultura" apetece gritar "acorda, Porto"!
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