Como quase todos da nossa geração, passamos a trautear canções de Rita Lee nos inícios dos anos oitenta, período florescente ao lado do parceiro Roberto de Carvalho. Outros êxitos se seguiram e, ainda hoje, basta pôr uma rodela pequena a rodar de "Flagra", "Desculpe o Auê" ou os mais antigos "Lança Perfume" e "Baila Comigo" para que um coro colectivo se instale em qualquer festarola de cinquentões embora Lee tenha uma anterior vivência e experiência com os Mutantes de importância vital para a música brasileira.
Chamavam-lhe, com razão, a Rainha do Rock Brasileiro, mas o reinado que a própria contou numa excelente autobiografia editada em 2017 pela Contraponto e que prometeu actualizar ainda este ano, terminou para a vida ontem na sua residência de São Paulo. Paz!
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