O motivo era, desta vez, o recente "Restless Lullabies", disco de parafinado fio acústico que retoma temas do anterior "New Skin" e outros mais antigos mas o alinhamento não dispensou um bom conjunto de clássicos de um songbook já notável de que "Sunlight", "Drifter", em toada ritmada pelo público, e "Eyes Wider Than Before" foram só os primeiros eleitos. Habitualmente testado só nos encores, "Home And Dry" serviu, a meão e por antecipação, para a habitual descida à plateia para uma versão a cappela que funcionou na perfeição no cimentar de cumplicidades e para tirar qualquer dúvida de estreantes quanto à virtude de ter Matthews a tocar e cantar, seguro e confortável, como se estivesse em casa de amigos. Nice and simple...
Como sempre e para além de todas estas aptidões, no serão minhoto submergiu ainda uma inconfundível boa disposição na introdução das canções que tanto se alongou a um non sense muito british sobre o nome das suas guitarras, a desafios de adivinhação sobre o conteúdo da bebida trazida para o palco ou imitações cáusticas de cantores country e Tom Waits! Como frisado, é por isso insubstituível a tridimensionalidade radiante destes momentos categóricos a que nos fomos afeiçoando invariavelmente e já na expectativa de decifrar quando será a próxima visita do amigo. Somos uns sortudos, Scott!
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