Do duo inglês Slow Club e das suas canções perfeitas para playlists só temos saudades. As razões da separação ou pausa artística de Rebecca Taylor e Charles Watson em 2017 depois de uma intensa digressão e ao fim de cinco álbuns registados lado a lado motivaram até um documentário on the road que nunca vimos apesar de ainda não termos desistido da oportunidade... Aproveitando, lá está, a oportunidade demos um salto rápido a Ovar para a apresentação do disco que sabíamos existir e que Watson auto-produziu a solo e editou precisamente há um ano sob o título de "Now That I'm a River" mas a que não demos particular atenção. Fizemos mal.
Ao vivo, em modo quarteto completo, o serão deu direito a surpresas agradáveis na descoberta de uma sonoridade folk sonhadora de matriz sofisticada como facilmente se percebe ao ouvir canções como "Abandoned Buick" ou "Tapestry", toada que causou forte impressão e resposta firme do pouco público presente em cima do palco do espaço cultural que merecia outra envolvente, adesão e fruição. Contudo, para pelo menos vinte crentes o esforço valeu bem o risco e quase atrevimento...
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