Sobrepôs-se, por isso, o Rhodes de Henri em constante desafio com a bateria e o contrabaixo, também eles de elevada precisão e complemento a uma onda abençoada pelo sol e a brisa e que o público aprovou com palmas e clamores. Mas havia ainda uma surpresa - a voz que Henri acrescentou certeira, primeiro, a uma versão de "Mississippi Goddam" de Nina Simone e logo seguida ao seu original "Colours", uma combinação perfeitamente diluído no sabor e perfume. Mais um fim-de-tarde de entrosamento assinalável e boa disposição para todas as idades...
terça-feira, 26 de julho de 2022
ASHLEY HENRY, Matosinhos em Jazz, 24 de Julho de 2022
O cartão de visita que o inglês Ashley Henry trouxe até Matosinhos, apesar de editado em 2019, tem prazo de validade alargado. A estreia com o álbum "Beautiful Vinyl Hunter" mereceu reconhecimento generalizado muito à custa de uma amálgama de influências jazz onde colaboram outros jovens prodígios ou consagrados músicos como o baterista Makaya McCraven. Ao vivo, sem essa diversidade, o trio que subiu ao coreto matosinhense foi mais que suficiente para fazer esquecer qualquer instrumento de sopro que se ouve nesse disco e somar-lhe outros atributos.
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