Jogando numa onda mais melodiosa e gingona, muito à custa do groove do baixo e do bailado do Rhodes, o magnífico saxofone alto de George deixou sempre respirar os seus companheiros de palco, confirmando a notável destreza dos seus executantes experimentados a que se acrescentou um baterista malabarista, tudo sem exageros despropositados desde que o resultado se infiltrasse de forma instantânea e natural. Sem a adesão massiva de Sábado, a recepção a tamanha vibração foi, na mesma, motivo de forte aprovação naquilo que parece um hábito salutar de fruição. O que vale Domingo há mais...
quinta-feira, 21 de julho de 2022
CAMILLA GEORGE, Matosinhos em Jazz, 17 de Julho de 2022
De Londres têm viajado para o Porto e arredores nos últimos anos uma série de embaixadores de uma onda jazzistica imparável e ainda florescente - Yussef Dayes, Kamaal Williams, Nubya Garcia, Sons of Kemet ou The Comet Is Coming pisaram já palcos diferenciados na dimensão e enquadramento mas começa a ser um must a subida ao coreto centenário (?) do jardim matosinhense, prolongando a tradição nocturna que o bar B-Flat de boa memória manteve e cultivou, durante largos anos, ali ao lado. Joe Armon-Jones (2019) e Alfa Mist, na véspera, já tiveram esse privilégio bem aplaudido e no Domingo passado chegou a hora de Camilla George mostrar o que valia. Sem contemplações, vale muito!
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