De acesso livre, o que se saúda, e em noite agradável, a larga adesão trouxe evidentes incómodos a quem aí se deslocou com a única intenção de desfrutar de tão rara música - circulação anárquica, conversas em voz alta, reduzida plateia sentada, criançada em correria e brincadeira ou barulho agudo do trânsito circundante, não impediram, mesmo assim, bons momentos e aplausos sinceros.
O contágio por esta sufi music demorou, contudo, um pouco a submergir mesmo que algumas explicações em inglês, apresentadas entre temas e a cargo do tradutor e cicerone de serviço, tenham estimulado a curiosidade da plateia mais atenta e concentrada.
Ao lado do filho Dane, tocador de dholak (tambor de duas cabeças), Lhaka Khan acabou por confirmar todo o seu virtuosismo e entrega, preciosidades que nem uma esplanada barulhenta numa noite de verão e a baixa amplificação conseguiram encobrir ou justapor. Shukryiaa!
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