O arrojo erótico de Serge Gainsboug e Jane Birkin sempre nos causou, na juventude, um certo pasmo que o cinema e as canções da dupla francesa eternizaram em polémicas. Birkin, de vida sofrida mais que exposta, soube na última década fazer dessa vivência o mote de uma carreira artística renascida em biografias, álbuns de originais e concertos que a trouxeram Portugal um par de vezes para cantar o marido Gainsbourg,
Recomenda-se, assim, o documentário recente que a filha Charlotte corajosamente empreendeu e no qual se diluía a proximidade de um fim de vida que uma leucemia atormentava na incerteza. Jane Birkin faleceu hoje em Paris aos setenta e seis anos, ainda e sempre, doce e bela. Paix!
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