O triste definhar do espaço ao longo dos anos foi substituído por uma crescente e revigorante ocupação por músicos como local de ensaio ou gravação e, acima de tudo, de partilha. A verdadeira casa da música como já foi expresso e afixado digitalmente numa fachada já icónica, única e, diríamos, simbólica.
Ver este potencial genuíno ser desprezado e empurrado porta fora com base em ilegalidades, sem dúvida, incontestáveis mas que mereciam um outro diálogo construtivo que, claro, uma presença policial robusta não ajudou nada à compreensão, foi uma estupidez.
Por isso, saudámos a aparente reversão do encerramento anunciado que o município, com bom senso e tracto, propôs e incentivou na sexta-feira passada e que parece iluminar um caminho interrompido que se espera recupere, de vez, a luz verde da criatividade. Bibó Porto, bibó o Stop!
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