A história triste que Ferr decidiu contar logo a seguir sobre a morte recente do pai Josué, uma fatalidade ocorrida já em plena digressão pelo velho continente, fê-lo sentar sozinho ao piano para um inédito ("Saudades"?) de tributo compreensível e à distância, uma curta homenagem que se estendeu a um outro instrumental e a uma variação de "Tupinambá Na Beira do Rio" que cortaram o ambiente festivo que parecia e merecia espalhar-se convenientemente.
Também não ajudou a tentativa de captar a plateia para coros e participações coordenadas e colectivas que um concerto de jazz não requer nem precisa, retirando ao fulgor inicial muita da sua eficácia prometedora e impondo, involuntariamente, um enfado desnecessário e desequilibrador que só uma versão de "A Love Supreme" de John Coltarne viria, já no final, a repor no nível certo. Nem sempre, é certo, "o sol do meio dia se acende" na totalidade...
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