O primeiro álbum de Sinéad O'Connor, que poucos conhecem, foi mesmo o único que ouvimos com prazer em 1987 ao mesmo tempo dos U2, dos Smiths, de Prince, dos R.E.M. ou Suzanne Vega. Temas como "Mandika" ou "Troy", os principais singles, sugeriam uma artista de sangue na guelra que a capa icónica bem confirmava e para quem escrever canções era uma terapia obrigatória.
Bem precisou dela ao longo das décadas seguintes que o mega-hit "Nothing Compares to You" haveria de transformar numa tormenta. Quando havia notícias de O'Connor, era certo não serem boas ou prometedoras. Desistimos e desligamos o interesse há já muito tempo apesar de a termos guardado em VHS a cantar maravilhosamente Gershwin num documentário emitido pela RTP em 1994. A notícia trágica de hoje, mesmo sem causas conhecidas e de lamento sentido, acaba assim por não ser uma surpresa... Peace!
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