terça-feira, 2 de abril de 2024

MAZARIN, JAZZ PENDULAR!





















Sobre os portugueses Mazarin não há notícias muitas vezes. Discretos na suas deambulações entre Beja, Albufeira ou Viana do Castelo, têm em Lisboa o epicentro de um projecto de novo jazz sedutor já por aqui recomendado, nomeadamente, aquando da estreia nos discos de vinil pela nortenha Monster Jix no final de 2020.  Desde aí e exceptuando a inclusão de um inédito na compilação da mesma editora "Cursed Vol.2" ("SPCWLKR", para ouvir ali em baixo), o colectivo têm agora investido seriamente na composição e gravação de um álbum de estreia que faça justiça à qualidade e frescura que cruza o jazz com outros géneros e linguagens. 

Ele aí está, de nome "Pendular", disco começado há quatro anos durante a chegada da pandemia e do qual foram retirados dois singles prévios: "R.B. - j.b." que conta com a participação de Rodrigo Brandão, artista brasileiro de spoken word que escreveu uma letra de homenagem a Jamie Branch, trompetista ligada à editora International Anthem desaparecida em Agosto de 2022, poucas semanas após ter passado por Lisboa; "Chester", o primeiro single lançado em Fevereiro que reflecte uma influência mais electrónica com origem no movimento arrebatador do actual jazz londrino. 

Os restantes seis temas são também audíveis através do youtube e neles colaboram Sara Badalo ("Colours"), o acordeonista João Frade ("Caçadores") e ainda Gil Dionísio e Soluna ("Deuses e Tolos"), num trabalho produzido pelos próprios Mazarin com a ajuda de Sickonce.

Para memória futura, de frisar que o quinteto é formado por Léo Vrillaud nos teclados, Francisco Bettencourt no saxofone e flauta, Vicente Booth na guitarra, João Spencer no baixo e João Romão na bateria. Logo que houver notícias, esperamos vê-los num qualquer palco ou sala das redondezas. 



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